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Ajude as Carmelitas Descalças a Construir o seu Carmelo

As carmelitas de Cuiabá precisam de sua ajuda para a construção de um lar definitivo, onde passarão o resto de suas vidas em sacrifício de amor a Deus por nós.

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Carmelo de São José

No coração da América do Sul, em Cuiabá, há uma pequena comunidade de religiosas que recolhidas no silêncio da clausura, se dedicam inteiramente à oração. São as irmãs Carmelitas Descalças. Você conhece a história delas?

Como as carmelitas vieram fundar em Cuiabá?

Não foi nada planejado, não foi nada premeditado. Foi uma conversa muito informal, sem nenhuma pretensão, que lançou a semente daquilo que, com o correr do tempo, se transformou no Carmelo de São José.

Em 2016, as monjas do Carmelo do Imaculado Coração de Maria, em Cotia – SP, estavam sem capelão fixo. Um sacerdote havia sido designado para atendê-las durante a Semana Santa, mas imprevistos mudaram os planos e ele só estaria disponível para celebrar o Tríduo Pascal. Nada fácil conseguir, de última hora, um sacerdote livre para celebrar o Domingos de Ramos e os primeiros dias da Semana Santa! O que fazer? Entre mil tentativas, elas acabaram por contatar um sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá que, por fazer parte do corpo de formadores do Seminário, não estaria ocupado naqueles dias. Por outro lado, ele também nutria o desejo de conhecer mais de perto um mosteiro carmelitano. Assim, ele veio a Cotia.

Entre as conversas com uma das Irmãs, saiu o assunto sobre a vida religiosa na Arquidiocese de Cuiabá. Foi desta forma que a Irmã ficou sabendo que a Arquidiocese não gozava da presença da vida contemplativa. Ela não ficou indiferente a este fato. Pelo contrário, essa realidade atingiu profundamente seu coração e, de imediato, lhe veio à mente a imagem de uma Igreja “manca”. Sim, Cuiabá, desde seus primórdios, pôde contar com uma exuberante dimensão missionária que ensinava a fé e conduzia a piedade do povo; seu clero, até hoje, caracteriza-se por proporcionar aos fiéis a doutrina e assistir-lhes sacramentalmente, mas... a essa Arquidiocese, mais que centenária e com um vastíssimo território, faltava-lhe a dimensão orante, a dimensão contemplativa.
A Irmã resolveu, então, “adotar espiritualmente” a Arquidiocese, rezando por suas necessidades espirituais e materiais, pelo Arcebispo e o clero, pelas pastorais, pelas famílias e por todas as intenções que os cuiabanos traziam em seus corações.

O tempo foi passando e vínculo espiritual foi se estreitando. Em junho 2018, Dom Milton Antônio dos Santos – então Arcebispo metropolitano de Cuiabá –, sabendo desse laço que unia o Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha (Cotia – SP) com sua Arquidiocese, retomou um projeto que cultivava desde o início de seu pastoreio em Cuiabá: fundar um mosteiro contemplativo.
Escreveu uma carta para a Priora do mosteiro de Cotia e solicitou uma fundação carmelitana em sua Arquidiocese.
Foi uma surpresa e – por que não o dizer? – um choque! Não porque as Irmãs não se preocupassem apostolicamente com a ausência da vida contemplativa em Cuiabá, mas porque, vendo a realidade do próprio mosteiro, julgavam que a saída de algumas Irmãs seria inviável.

Um caminho de discernimento

Diante da dúvida e das diferenças de ideias, a comunidade de Cotia iniciou um caminho de discernimento sobre a conveniência de aceitar o convite de Dom Milton.
Algumas viagens para Cuiabá, a fim de inteirar-se da realidade da Igreja local... Visita de Dom Milton ao Carmelo de Cotia... Nomeação de um Delegado Episcopal para os assuntos da fundação... Consulta e conversas com os Superiores da Ordem... Até que, por fim, as respostas aos questionamentos básicos foram dadas:
Havia vocações para garantir a continuidade à comunidade? Sim! E nas visitas feitas a Cuiabá, formou-se o primeiro grupinho vocacional com a jovens que se sentiam chamadas a viver no Carmelo.

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Haveria efetiva assistência religiosa às monjas? Sim! O clero estava muito receptivo à vinda das carmelitas.
As monjas teriam espaço para trabalhos monásticos que lhe assegurassem a subsistência? Sim! E ficou decidido com o Arcebispo que, se elas viessem, haveriam de se dedicar às confecções litúrgicas e à manufatura de velas.

Havia um lugar propício para a construção do mosteiro? Sim! Uma piedosa família se comprometera a doar às carmelitas um terreno num lugar silencioso, não muito distante da cidade.

Outro fator também estava pesando muito favoravelmente à vinda das monjas: em Cuiabá, já estava presente o ramo secular da Ordem Carmelitana: a OCDS – Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares – que, no entanto, não tinha um “espaço carmelitano” para as celebrações de nossos santos.

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Ponderando tudo isso, a comunidade do Carmelo do Imaculado Coração de Maria aceitou assumir a fundação em 27 de setembro de 2019.

Iniciava-se, assim, uma nova etapa: formar o grupo fundacional que haveria de trazer o “Carmelo de São José” a Cuiabá.
Além da Irmã que tivera a primeira conversa com o sacerdote proveniente de Cuiabá, outras quatro, rezando e escutando a voz do Senhor, também se dispuseram a partir. Três noviças de Cotia (duas nascidas no Mato Grosso) juntaram-se ao grupo.

A Aprovação em Roma

Formado o grupo, encaminhou-se os documentos e atas para as diferentes instâncias da Ordem carmelitana, até chegar à Casa Generalizia, em Roma. Esta deveria encaminhar a documentação à Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Sim, diversamente do que acontece com os conventos de vida ativa, a fundação de um mosteiro contemplativo deve ser aprovada pela Santa Sé!

E aí... julgando que o Carmelo do Imaculado Coração de Maria (Cotia – SP) ficaria muito enfraquecido com a saída de oito membros, a Sagrada Congregação não aceitou a fundação. Dom Milton, inconformado com esta decisão, sentindo o coração ferido das carmelitas que desejavam vir para sua Arquidiocese e pensando nas vocações, pediu através da Nunciatura, explicando toda a necessidade de um mosteiro contemplativo na Arquidiocese, que o Processo fosse revisto.
Um milagre se deu! A Sagrada Congregação reviu sua decisão. A fundação foi aprovada! O Breve, documento da aprovação, foi assinado em 13 de abril de 2021 e chegou ao Brasil no dia 4 de maio.

Veja o documento da aprovação

As Irmãs embarcaram e chegaram em Cuiabá, com o coração em ação de graças, no dia 13 de maio de 2021.

Como estão as carmelitas agora?

Agora, as carmelitas, sentindo realizar-se o desígnio de Deus sobre elas, buscam viver com máxima perfeição o carisma eclesial próprio do Carmelo: no silêncio que permite viver uma mais profunda intimidade com Deus, intercedem pela Igreja de Cuiabá e pelo Regional Oeste 2 no qual estão inseridas; rezam e se sacrificam pelo clero e pelo Seminário; acompanham com as orações as vicissitudes das pastorais; suplicam a eficácia apostólica de todos os empreendimentos arquidiocesanos; acolhem as pessoas que as procuram e rezam por suas necessidades; apresentam a Deus as famílias, as crianças, os enfermos, os idosos.

Com a graça de Deus, as primeiras vocações estão sendo formadas e garantem o futuro do mosteiro.

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Mergulhadas em Deus, dedicam-se aos seus trabalhos para a subsistência.

Mas elas ainda estão numa casa provisória! Têm o desejo de partir para seu mosteiro definitivo, onde viverão numa estrutura apropriada para a vida contemplativa carmelitana. Para que isso aconteça, elas contam com a generosidade de sua doação. Você pode e quer ajudá-las?